Vitamina E: Tudo que você precisa saber – Bumbum Cream

A vitamina E desempenha um papel essencial na proteção da membrana de todas as células do corpo. Ela é antioxidante, ou seja, contribui para a neutralização dos radicais livres no organismo.

Além disso, previne ou reduz a oxidação das lipoproteínas de baixa densidade (LDL). Esta oxidação do LDL está associada ao aparecimento de aterosclerose e, portanto, a doenças cardiovasculares.

A vitamina também tem propriedades anti-inflamatórias, antiplaquetárias e vasodilatadoras . Esses efeitos, que não estão relacionados à sua atividade antioxidante, também desempenham um papel cardioprotetor. Quer saber mais sobre sua importância para nossa saúde? Confira!


Vitamina E no corpo

O termo vitamina E inclui 4 formas de tocoferóis e 4 formas de tocotrienóis. Dos 4 tocoferóis, o alfa-tocoferol é a forma mais comum no corpo. É também a unidade de medida da ingestão nutricional recomendada e do teor de vitamina E nos alimentos.

A maioria dos suplementos no mercado contém alfa-tocoferol. A declaração “tocoferóis mistos” em um rótulo indica que o produto contém, além de alfa-tocoferol, beta-tocoferol, gama-tocoferol e delta-tocoferol, os outros compostos da vitamina E.

O corpo absorve a forma natural da vitamina E melhor do que a forma sintética. Há controvérsias sobre o fator de equivalência entre essas 2 formas. Cerca de 400 UI de vitamina na forma natural é equivalente a 600 UI na forma sintética.

Alguns médicos recomendam o uso apenas de suplementos que vêm em uma forma natural, em vez de tomar 1 ½ doses de suplementos sintéticos. Em alimentos fortificados, a vitamina E sintética é geralmente usada pelos fabricantes.

Fontes alimentares de vitamina E

Em geral, nozes, sementes, óleos vegetais e, em menor medida, vegetais de folhas verdes são boas fontes de vitamina E. Observe, entretanto, que amendoim e pistache contêm menos vitamina E do que, por exemplo, amêndoas, avelãs e sementes de girassol.

Porém, para obter dosagens terapêuticas ou preventivas, a alimentação não é adequada, pois seria necessário consumir grandes quantidades de gordura.

Deficiência de vitamina E

O risco de deficiência grave de vitamina E é muito baixo nos países desenvolvidos. Geralmente está ligada a doenças que causam distúrbios de absorção de gordura (por exemplo, fibrose cística, doença celíaca e doença de Crohn).

Os sintomas da deficiência se manifestam principalmente em longo prazo, geralmente por problemas neurológicos atribuíveis à má condução nervosa. Por outro lado, a recomendação dietética de vitamina E, que é de 15 mg de alfa-tocoferol (a forma natural) por dia, dificilmente é totalmente atendida pela dieta cotidiana.

Além disso, as pessoas que seguem uma dieta com baixo teor de gordura devem escolher seus alimentos e, em particular, sua gordura, com cuidado, para garantir uma ingestão suficiente de vitamina.

História da vitamina E

Em 1922, pesquisadores na Califórnia, EUA, descobriram uma substância solúvel em gordura no gérmen de trigo e na alface e a chamaram de “Fator X”. Eles determinaram que essa substância era essencial para a função reprodutiva dos ratos.

O fator X passou a se chamar vitamina E, depois em 1936, tocoferol, palavra do grego (tokos: parto, raça e pherein: carregar) que lembrava sua importância para o sistema reprodutivo dos animais.

Em 2000, as autoridades médicas dos Estados Unidos e do Canadá aumentaram significativamente as doses dietéticas recomendadas, aumentando de 10 mg para 15 mg por dia para pessoas com mais de 14 anos.

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Eficácia da vitamina E

Embora a vitamina E seja frequentemente usada topicamente para ajudar na cura de feridas menores e queimaduras e reduzir cicatrizes, os dados de eficácia são, na melhor das hipóteses, anedóticos.

A vitamina E foi objeto de muitos outros estudos cujos resultados são inconclusivos ou contraditórios. É o caso, por exemplo, da prevenção de infecções respiratórias 86-90 e da prevenção ou tratamento de alergias.

Observação: Os suplementos de vitamina E têm outros usos terapêuticos que se enquadram em um acompanhamento médico específico e estão ligados a uma deficiência de vitamina.

Essa deficiência resulta da absorção deficiente de gordura causada por doenças como fibrose cística, doença celíaca, doença de Crohn, abetalipoproteinemia e colestase crônica. Doses muito altas às vezes também são usadas, sob supervisão médica, para reduzir os sintomas da discinesia tardia.

Interações com suplementos

Em teoria, os efeitos de altas doses de vitamina E (1000 UI por dia) poderiam ser somados aos de plantas e suplementos cuja ação seja anticoagulante ou antiplaquetária.

Com medicação

Além disso, os efeitos de altas doses de vitamina E (1000 UI por dia) poderiam ser somados aos de drogas sintéticas de ação anticoagulante ou antiplaquetária (varfarina, heparina, aspirina etc.).

  • Medicamentos como o colestipol e a colestiramina (diminuem o colesterol e os lipídios do sangue) e aqueles que diminuem a absorção de gordura (orlistat) podem reduzir a absorção.
  • Os medicamentos anticonvulsivantes (como a fenitoína e a carbamazepina) podem reduzir os níveis de vitamina E no sangue.
  • A isoniazida, um medicamento anti-tuberculose, pode reduzir a absorção.

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Com comida

A vitamina E é o exemplo perfeito de uma substância alimentar que, nos alimentos, tem efeitos conhecidos, mas que, quando isolada, não apresenta os mesmos efeitos. Você nunca deve reduzir o efeito de um alimento complexo ao de uma única molécula.

A vitamina E natural é preferível à sintética porque é mais bem absorvida e permanece mais tempo nos tecidos. É, portanto, mais eficaz e, em doses iguais, é mais poderoso do que a vitamina E sintética.

Além disso, os tocoferóis relacionados (beta, delta e gama) em alguns suplementos naturais, especialmente gama-tocoferol, parecem ser mais eficazes do que o alfa-tocoferol sozinho (o termo “tocoferóis mistos” aparece nos rótulos desses suplementos).

Para obter um efeito antioxidante, é necessária uma dosagem de 100 UI ou superior. Doses muito altas, da ordem de 1000 UI a 1200 UI, às vezes são sugeridas por alguns autores, mas não trazem benefícios adicionais em comparação com uma dosagem de 400 UI por dia.

Em resumo

É importante ressaltar que os antioxidantes atuam sinergicamente entre si. É por isso que a maioria dos testes usando apenas um antioxidante apresentou resultados decepcionantes. Por outro lado, o uso simultâneo de vários deles às vezes dá resultados significativos.

Por exemplo, em alguns testes, um complexo antioxidante contendo vitamina E reduziu os danos causados ​​pelo sol à pele, enquanto em outros estudos a vitamina por si só falhou.

Sendo a vitamina E solúvel em gordura, ela combina bem com um antioxidante solúvel em água como a vitamina C, porque esta última a recicla e, portanto, aumenta sua eficácia; caso contrário, seria degradado pelo corpo.

Nas prateleiras

Nas embalagens de produtos comerciais, o teor de vitamina E ainda é expresso em “unidades internacionais” (UI), a antiga unidade de medida. 200 UI = 134 mg. Suplementos naturais de vitamina E geralmente vêm na forma de acetato de d-alfa-tocoferila do óleo de soja.

A declaração “tocoferóis mistos” em um rótulo indica que o suplemento contém, além de alfa-tocoferol, beta-tocoferol, gama-tocoferol e delta-tocoferol, que são outros compostos da vitamina E.

Alguns suplementos também contêm tocotrienóis, compostos cuja atividade antioxidante é considerada muito maior do que a dos tocoferóis. Esses produtos são raros nas prateleiras e significativamente mais caros do que os suplementos de alfa-tocoferol.

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Considerações finais

A eficácia da ingestão de vitamina E via suplementação, infelizmente, ainda tem resultados dos estudos clínicos decepcionantes. Isso significa que a vitamina E não tem função além da alimentação? Ou melhor, que sua ação não é bem compreendida?

Não! Na verdade, a vitamina E, principalmente na forma de tocoferóis mistos, tem seu lugar na prevenção do câncer e das doenças cardiovasculares em longo prazo. Além de muitos outros benefícios à saúde!

É claro que, como falamos, a ingestão de vitamina E também deve estar associada a uma ingestão suficiente de ácidos graxos poli-insaturados (ômega-3), pois na alimentação sempre vem acompanhada naturalmente de gordura.

Por fim, o importante é realmente combater a ideia de que as vitaminas são milagrosas e terão um efeito “mágico” na saúde e bem-estar, pois isso é um equívoco! Assim, procure sempre se informar sobre a verdadeira eficácia das vitaminas e onde atuam – cada uma tem um espectro de atuação!

Esperamos que este artigo tenha ajudado! Aproveite para acompanhar mais conteúdos sobre beleza, saúde e bem-estar em nosso Blog, combinado?

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